Rio Acre baixo torna-se mais convidativo aos banhistas
Com o resgaste do corpo de um jovem de 22 anos nesse domingo, pelos Bombeiros, sobe para 31 o número de pessoas mortas por afogamento no estado. Na capital foram registrados oito óbitos de pessoas que se arriscaram a nadar no rio Acre.
Nesse domingo por volta das 13h30 os bombeiros encontraram, a seis metros de profundidade, o corpo do Ruan Bruno Lima dos Santos, numa prainha no bairro Aeroporto Velho. Segundo testemunhas ele estava com um grupo de amigos ingerindo bebida alcóolica quando desapareceu.
A história de Ruan é parecida com as outras vítimas. A maioria das mortes ocorreu quando a vítima estava alcoolizada. Segundo o major do Corpo de Bombeiros, Claudio Falcão, a pessoa bêbada não consegue sair da água com facilidade e perde o senso de direção, por isso, está mais sujeita a acidentes. “Ingerir bebida alcóolica e entrar no rio é arriscar a vida. Os rios oferecem vários riscos e se você não está no controle do corpo será uma vítima”, completou Falcão.
No ano passado foram registrados 40 afogamentos em todo o estado. Esse ano a média pode se manter. As altas temperaturas e as formações de pequenas praias as margens dos rios chamam a atenção dos banhistas, que não se preocupam com os riscos que correm.
Segundo o major, o fato de ter um volume menor de água nos rios nessa época do ano não é garantia de segurança. O Rio Acre, em média está com o nível de 1,57 m nessa segunda-feira (11), mas ele não é uniforme, em alguns pontos pode chegar a 8 metros de profundidade, são os famosos porões. “Quando a pessoa cai nesses porões é preciso saber nadar bem para sair, se ingeriu bebida alcóolica fica mais difícil voltar”, alertou.
Os rios ainda oferecem outros perigos como arraias e cobras, por isso as pessoas devem tomar cuidado ao entrar nas águas.
