O programa de pós-graduação em Letras: Linguagem e Identidade, da Universidade Federal do Acre (Ufac) abre, hoje (9) a 9ª edição do Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental. Este ano, o evento discute “Línguas e Literaturas Indígenas” e segue com programação diversa até o próximo dia 13.
A conferência de abertura — “Literatura indígena: vozes da ancestralidade” — com Cristino Wapichana está marcada para às 19h30, no auditório do bloco de mestrados, mas logo pela manhã as primeiras atividades de programação do simpósio já começaram a movimentar o campus de Rio Branco da Ufac. A apresentação musical com Ibã Huni Kuin marcou o início do credenciamento dos participantes, que também tiveram a oportunidade de apreciar duas exposições fotográficas.
“Existe uma tendência, que é geral, em considerar o indígena como um corpo genérico dotado de única língua e cultura, quando na verdade não o é. Veja o Acre, por exemplo, somente aqui encontramos 15 povos indígenas com três famílias linguísticas diferentes. Por isso é tão interessante testemunhar o destaque desse tema dentro da universidade. É preciso transpor essa barreira do preconceito”, avaliou Ana Patrícia Ferreira, expositora e linguista do Conselho de Missão entre Povos Indígenas (Comin).
Entre os destaques da programação, estão nomes como Gersem Baniwa, Joaquim Mana Kaxinawa e Edson Kayapo, pesquisadores, escritores e linguistas indígenas. “Não estamos falando de um lugar totalmente externo. Fizemos questão que trazer indígenas reconhecidos pela pesquisa, inclusive acadêmica, na área”, destacou Raquel Ishii, uma das organizadoras do evento.
O Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental é um evento já consolidado no calendário acadêmico da Ufac, com realização desde 2007. A edição deste ano registra a realização de 18 minicursos, 22 grupos de trabalho e sessões de comunicação livre, uma sessão de pôster, além da inscrição de mil participantes. “O interessante é que ao longo dos anos conseguimos marcar o caráter totalmente interdisciplinar do simpósio. A cada nova edição registramos a participação de boa parte da comunidade acadêmica vinculada a diferentes áreas do conhecimento. Isso é muito legal ”, pontuou Raquel.
Simpósio debate ‘Línguas e Literaturas Indígenas’
O programa de pós-graduação em Letras: Linguagem e Identidade, da Universidade Federal do Acre (Ufac) abre, hoje (9) a 9ª edição do Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental. Este ano, o evento discute “Línguas e Literaturas Indígenas” e segue com programação diversa até o próximo dia 13.
A conferência de abertura — “Literatura indígena: vozes da ancestralidade” — com Cristino Wapichana está marcada para às 19h30, no auditório do bloco de mestrados, mas logo pela manhã as primeiras atividades de programação do simpósio já começaram a movimentar o campus de Rio Branco da Ufac. A apresentação musical com Ibã Huni Kuin marcou o início do credenciamento dos participantes, que também tiveram a oportunidade de apreciar duas exposições fotográficas.
“Existe uma tendência, que é geral, em considerar o indígena como um corpo genérico dotado de única língua e cultura, quando na verdade não o é. Veja o Acre, por exemplo, somente aqui encontramos 15 povos indígenas com três famílias linguísticas diferentes. Por isso é tão interessante testemunhar o destaque desse tema dentro da universidade. É preciso transpor essa barreira do preconceito”, avaliou Ana Patrícia Ferreira, expositora e linguista do Conselho de Missão entre Povos Indígenas (Comin).
Entre os destaques da programação, estão nomes como Gersem Baniwa, Joaquim Mana Kaxinawa e Edson Kayapo, pesquisadores, escritores e linguistas indígenas. “Não estamos falando de um lugar totalmente externo. Fizemos questão que trazer indígenas reconhecidos pela pesquisa, inclusive acadêmica, na área”, destacou Raquel Ishii, uma das organizadoras do evento.
O Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental é um evento já consolidado no calendário acadêmico da Ufac, com realização desde 2007. A edição deste ano registra a realização de 18 minicursos, 22 grupos de trabalho e sessões de comunicação livre, uma sessão de pôster, além da inscrição de mil participantes. “O interessante é que ao longo dos anos conseguimos marcar o caráter totalmente interdisciplinar do simpósio. A cada nova edição registramos a participação de boa parte da comunidade acadêmica vinculada a diferentes áreas do conhecimento. Isso é muito legal ”, pontuou Raquel.
