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Home Coluna da Casa Escavando História
  • “Queenship”: o poder das mulheres medievais

    Agazeta.Net por Agazeta.Net
    20 de janeiro de 2024
    em Escavando História
    “Queenship”: o poder das mulheres medievais

    Arte: Ruimar Cavalcante do Carmo Junior

    Por Lucas Santos Nobre

    Quando pensamos no período medieval somos jogados em cenários de grandes batalhas, homens trajados em armaduras, montados a cavalos e portando espadas mortais. Também imaginamos conflitos políticos, disputas de poder em cortes reais, assim como a grande influência da igreja e religião. Muito desse nosso imaginário vem dos conteúdos midiáticos, como filmes e series que representam esse período de forma fantasiosa e por vezes pejorativas.

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    Mas algo que é comum nessas representações é a centralização do homem como portador do poder, aquele escolhido de forma quase que divina, e que a tudo lhe pertence. Um exemplo disso é o mito do Rei Arthur, aquele que foi escolhido magicamente por um poder divino e, portanto, o único que poderia guiar o povo e o reino. Enquanto o papel da mulher é relegado a imagem de bruxa, como Morgana irmã de Arthur, ou da mulher que trai, no caso Guinevere mulher do rei.

    Buscando mudar essa visão preconceituosa do papel da mulher no medievo, historiadores passaram a olhar para o que de fato essas figuras representavam. Nessa busca passou-se a distinguir essas mulheres de grande poder com o termo “Queenship”, mulheres amadas por seus súditos, possuidoras de influência política e econômica, e as vezes até mesmo canonizadas como santas.

    Neste sentido, necessita compreender o conceito de “Queenship” a partir dos escritos da historiadora Danielle de Oliveira dos Santos-Silva1 como parte de uma crítica da “história […] contada pelos homens, sobre os reis, seu governo, seus conselheiros, e suas realizações […] velhos livros de história descrevem famílias sem mulheres”2.

    Partindo do questionamento, que papel assumiu a mulher nos tempos do medievo? Passamos ter ideia de como a história viril medieva sugestiona a pensar nas ausências e silenciamentos de mulheres medievais, inferiorizadas pelo poder real sem influência e submissa ao poder do corpo feminino pelo homem. Pensamentos estes que cada vez mais vem perdendo espaço frente aos estudos das Rainhas medievais e ao empoderamento historicamente constituindo sob a perspectiva da analise do conceito de “Queenship”, embora, ainda esteja diretamente ligado ao Kingship, o poder do Rei.

    A partir das ideias levantas podemos discutir algumas questões: os reis por serem possuidores de direitos divinos, era natural o poder sobre seus súditos, mas o que afirmar em relação as rainhas? Quais eram suas funções? Qual a dimensão dos seus poderes? Estas apontam para a possibilidade de três resultados: 1) o poder emanado pelo rei medieval, em algum nível, poderia ser compartilhado pela rainhas;  2) Para além do cárceres da beleza como figura carismática para estabelecer uma política de articulação do reino como esposa/mãe ou com súditos, bem como, as funções da rainha de conselheira e, acender ao poder advindo da ausência ou morte do rei, a exemplo do título de Rainha regente1 e, ainda, 3) entrever a dimensão político-econômica do empoderamento da mulher no exercício do reinado de uma potentada.

    Os registros históricos da Idade Média, permite perceber nas experiências de vidas de mulheres que exerceram poder nas cortes europeias, inúmeras rainhas como figura central de poder. Entre os títulos que a historiografia situou estas mulheres podemos citar: rainha consorte, rainha regente ou rainha Mãe esta última, esperando o seu filho atingir a idade para assumir o reinado.

    Dito isto, podemos pensar que as rainhas ao assumir uma autoridade governamental, estavam intrinsecamente ligadas as funções políticas do reino, seja para estabelecer vínculos entre o Rei e seus súditos ao estabelecimento de alianças através de acordos entre reinos1. E como excelência, embora manifestadamente represente uma submissão ao império, o domínio do “corpo” pelo poder temos na concepção de (in)fertilidade para reino da mulher-rainha ser a responsável pela continuidade ou, não, da linhagem e dinastia como unidade geradora do “herdeiro real”.

    Isso implica pensar que a continuidade dinástica dependeria da (in)fertilidade da mulher que em alguns contexto era entendido como um problema social uma vez em que afetava “todo” o reino, resultando em crises políticas e sociais, e assim ameaçando a posição de poder da Rainha. Segundo a historiadora Daniela Santos, nos casos de infertilidade, “se esta “falha” levaria ou não o rei a querer o divórcio […], dependeria de uma série de fatores tais como a relação de afinidade entre o rei e a rainha, a influência e importância da família dela e seu peso nas alianças do reino”1.

    Entretanto, podemos destacar que o poder de uma rainha poderia ir além da autoridade oficial, estando ligada a influência informal, se constituindo em outros atributos, como a inteligência, a personalidade, o carisma, as conexões familiares e a sua fortuna pessoal, são elementos considerados em diversos níveis pelos estudos do “Queenship”.

    Portanto, a Idade Média embora seja um período da história carregado de preconceitos vindos da herança intelectual desde da renascença, que justificava o ideario mental do iluminismo como contraposição a chamada “idade das trevas” que representava o medievo. Urge, o rompimento deste pensamento ruidosos do mundo medieval e, enquanto historiadores/as desenvolver uma sensibilidade no “olhar” para materializar, na perspectiva de Marc Bloch3 uma história que pensa homens e mulheres no tempo e, assim, tomar o conceito de “Queenship”, como uma forma reinterpretar as histórias das mulheres medievais no processo de empoderamento feminino numa era de rainhas poderosas de uma sociedade dominada pelo tecido da acepção de “virilidade”4.

    ____

    [1] SANTOS-SILVA. Danielle de Oliveira dos. Queenship: considerações sobre um conceito. In: ANTUNES, Aline Ferreira.  História: sujeitos, teorias e temporalidades. Ponta Grossa – PR: Atena, 2021.

    [2] EARENFIGHT, Theresa. Queenship in Medieval Europe. New York: Palgrave MacMillan, 2013.

    [3] BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

    [4] BEAUVOIR, Simone de.  O segundo sexo – 1. Fatos e mitos. 4ª Edição. Difusão européia do livro. São Paulo-SP, 1970.

    ____

    Lucas Santos Nobre – Licenciando em História pela Universidade Federal do Acre – Ufac. Orientando, grupo de pesquisa Pibid História/Capes, 2023-2024. E-mail: lucasnobre1508@gmail.com

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