Material era descartadoo de forma irregular no Calafate
A prefeitura de Rio Branco abriu procedimento para investigar a montanha de lixo hospitalar que estava sendo armazenado de forma irregualr em um galpão na região do Calafate. Os fiscais do município descobriram que a empresa Liberdade Ambiental era a responsável pelo depósito e pode concluir o relatório multando a empresa que não tinha permissão para armazenar o lixo, mesmo que provisoriamente.
A empresa foi contratada pelo governo do Estado para fazer a coleta dos resíduos hospitalares, transportar até Cruzeiro do Sul, onde fica o incinerador autorizado para dar fim ao lixo.
Segundo o secretário de Saúde de Rio Branco Oteniel Almeida, não foi dada a permissão para armazenar o lixo na capital, e se for detectado crime ambiental mais grave, a licença para coleta e transporte em Rio Branco pode ser cassada. “Não podemos admitir crime ambiental dessa natureza, colocando em risco a saúde das pessoas. Vamos agir com força para evitar que isso se repita”, ameaçou.
No Acre três empresas estão autorizadas a fazer a coleta e transporte do lixo hospitalar: Limpebras e Paz Ambiental, contratadas pela prefeitura da capital para dar destinação final ao lixo dos postos do município. O incinerador dessas empresas fica em Porto Velho, Rondônia. Já a Liberdade Ambiental, empresa de São Paulo tem contrato com o governo do Estado e conseguiu permissão para instalar um incinerador em Cruzeiro do Sul, onde leva os resíduos coletados em Rio Branco.
A Secretaria de Saúde do Estado silenciou-se diante do caso. O mesmo silêncio fez eco no Ministério Público e IMAC, que foi até o local no dia em que denunciamos o lixo irregular.
Oteniel Almeida informou ainda, que chamou os representantes das duas empresas para exigir que obedeçam as normas para o transporte de resíduos perigosos e não evitem armazenar lixo em Rio Branco sem autorização específica.

