Em Rio Branco o aumento foi de 2,25%
O custo da cesta básica aumentou em fevereiro em 13 capitais do Brasil e diminuiu em 14, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas foram registradas em Macapá (8,93%), Belém (8,64%) e Manaus (7,92%). As quedas mais significativas ocorreram em Vitória (-8,45%), Palmas (-7,80%) e Campo Grande (-6%).
De acordo com o levantamento a cesta básica em Rio Branco aumentou 2,25%, entre janeiro e fevereiro, e custou R$ 349,22. Mesmo com o aumento, foi a quarta capital com menor custo da cesta, em comparação com as 27 cidades pesquisadas pelo DIEESE.
Nos primeiros dois meses do ano, a cesta acumulou alta de 12,30%. Em fevereiro, as altas foram registradas no feijão carioquinha (8,96%), banana (8,86%), óleo de soja (7,65%), arroz agulhinha (4,43%), açúcar cristal (3,78%), pão francês (1,52%), leite integral (1,45%), manteiga (1,25%), carne bovina de primeira (0,65%), café em pó (0,36%). O preço do tomate diminuiu (-1,20%) e o da farinha de mandioca não variou.
O trabalhador rio-branquense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir, em fevereiro, jornada de 87 horas e 19 minutos, maior do que as 85 horas e 23 minutos registradas em janeiro. Em fevereiro de 2016, o custo da cesta em Rio Branco comprometeu 43,13% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em janeiro, o percentual exigido era de 42,19%.
De acordo com os dados, São Paulo foi a capital onde o preço da cesta básica ficou mais alto (R$ 443,40). Em seguida, vêm Brasília (R$ 438,69), Manaus (R$ 437,86) e Florianópolis (R$ 430,69). Os menores valores foram observados em Natal (R$ 331,79), Salvador (R$ 337,84), Maceió (R$ 347,38) e Rio Branco (R$ 349,22).
