Com expectativa da maior seca da história do Rio Acre para este ano, as equipes do Meio Ambiente, Defesa Civil, e Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), anunciam o plano de contingência do abastecimento de água em Rio Branco.
Ao todo, o governo investirá R$ 650 mil para que não falte água na capital, mesmo no auge do período de estiagem. A maior seca do Rio Acre foi registrada em setembro de 2011, quando o rio atingiu a impressionante marca de 1m e 5cm de profundidade. Só hoje, ainda em junho, o rio registrou 1m e 94cm, e a expectativa é de que no auge da seca ele atinja a medição histórica de 1m e 25cm.
Na Estação de Tratamento de Água ETA 1, bombas serão instaladas sob flutuantes, além de estar programada a aquisição de mais duas bombas, que darão conta da capacidade de captação mesmo sob 1,25 metro de profundidade. Enquanto isso, a ETA 2 já está com três flutuantes carregando bombas de sucção, e mais uma será instalada em breve.
Preocupações climáticas
Os anos de 2014 e 2015 foram os mais quentes da história do planeta, segundo o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC). Para 2016, a expectativa não é nada boa, e o governo se prepara para alertar a população sobre o desperdício de água, além de combater e punir de forma sistemática aqueles que realizarem desmatamento e queimadas ilegais.
Só no primeiro semestre deste ano foram registrados pouco mais de 800 milímetros de chuvas, número equivalente ao ano de 2005, um dos mais graves períodos de seca do Acre. Segundo a Defesa Civil Municipal, Hoje, o Rio Acre já está a 45 centímetros abaixo do nível de 2005, e o período crítico [agosto – setembro] ainda não chegou.



