Eles pedem mais empenho por parte da justiça
O desaparecimento de Sabrina Accioly continua um mistério para família e polícia. A jovem de 17 anos saiu de casa no dia 8 de agosto, em direção à faculdade onde cursa direito. Ela foi vista no Terminal Urbano, aguardando o ônibus. Mas naquele dia, ela não chegou à faculdade.
Sem informações da filha os pais acionaram a polícia. No dia 9 de agosto, em um levantamento feito pelos investigadores, foi descoberto que Sabrina teria comprado um bilhete na rodoviária de Rio Branco e embarcou em um ônibus para Rondônia. Em Porto Velho, ela desembarcou, mas seu paradeiro continua um mistério.
Nesta quinta-feira (18), familiares e amigos, realizaram um protesto em frente à faculdade onde ela estuda. Com cartazes e faixas, eles exigem mais empenho da polícia no caso. Pois o sumiço da jovem já ultrapassou 10 dias, e até agora, não se tem nenhuma pista sobre a localização da garota. “Esse nosso desespero que ela não está bem, eu espero deles (da justiça) e acredito que eles possam ajudara gente.” Disse Shirley Accioly, mãe de Sabrina.
A família e amigos suspeitam que Sabrina tenha sido vitima do aliciamento criminoso de menores para prostituição. “A gente só pensa que foi tráfico pra prostituição, não vem outra coisa na nossa cabeça.” Afirmou a mãe da jovem.
A jovem é considerada uma aluna exemplar na faculdade. As amigas relatam o seu desempenho na sala de aula, e não acreditam que ela tenha fugido de casa por vontade própria. “Ela manifesta a sua vida pessoal na internet então nós estamos estranhando essa postura de que a Sabrina simplesmente viajou com amigos, porque os amigos dela somos nós”, ponderou a amiga da adolescente Sanathya Alves.
A tia de Sabrina, Graça Accioly, bastante emocionada fala que a sobrinha é uma garota estudiosa, calma e amorosa. “Queria tanto que ela voltasse. A família inteira tá (sic) sofrendo, a família inteira tá (sic) clamando pra que ela volte. Eu agradeço pelos que estão ajudando, (…) eu sei que vocês estão ajudando mas eu peço que ajudem mais.”
O delegado Fabrizzio Sobreira, responsável pelo caso, informou que não descarta nenhuma hipótese, nem o crime de aliciamento de menor e nem que a jovem tenha deixado o estado por vontade própria. “A investigação não descarta qualquer hipótese como veiculado. Tanto da prática criminosa de pessoas mal intencionadas querendo ludibriar essa jovem como apropria possibilidade dela por vontade própria ter se deslocado para outro estado da federação, seja pra passear, seja pra qualquer outro fim. ”
