Seriam necessários R$ 15 milhões para reformar prédios
O Governo do Acre não está prestando a devida manutenção aos prédios públicos responsáveis por mostrar e divulgar a cultura local, e os ambientes estão deteriorados pela ação de vândalos e até mesmo da chuva.
Entre esses principais locais de grande importância para a população acreana está a Biblioteca da Floresta, que por conta das chuvas está com os escritórios inundados, as madeiras também estão podres por conta da umidade, os banheiros externos estão destruídos e internamente o local está repleto de goteiras.
Apesar dos problemas estruturais, no prédio da biblioteca, segundo a direção da Fundação Elias Masour, o acervo de livros está protegido, mas o ambiente permanece fechado e sem a segurança devida.
A Casa dos Povos da Floresta, no Parque da Maternidade, é outra vítima da falta de manutenção e cuidado do estado. A estrutura foi depredada por vândalos e agora está em ruinas, apenas as tabuas laterais ainda estão de pé.
O Ministério Público enviou um oficio ao Governo do Acre, para que, em um prazo de 90 dias, o órgão explique a ausência de manutenções e o motivo para manter fechada a Biblioteca da Floresta, que é considerada um dos principias pontos turísticos e culturais de Rio Branco.
O presidente da fundação Elias Masour, Manoel Gomes, explica que o governo precisa de R$ 3 milhões para realizar a reforma apenas da biblioteca. Hoje o espaço representa um grande risco para os futuros visitantes.
“A biblioteca tem um problema no projeto arquitetônico, então assim, tem falhas na origem e o nosso maior gargalo hoje no espaço é fazer essas reformas no auditório e na parte externa”, explica Manoel Gomes.
O Governo tem também outros problemas com diversos prédios públicos da área cultural, como por exemplo, a Tentamen que funcionava como espaço para eventos importantes e hoje está em ruinas. A Fundação garante que tem o recurso para fazer a restauração do prédio de 1924 e ainda a revitalização das lojas e casas que ficam no calçadão da Gameleira.
Segundo levantamento, seriam necessários quase R$ 15 milhões para restaurar todos os prédios necessários, entretanto, o estado do Acre não tem essa quantia para investir apenas em projetos de revitalização.

