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Home Coluna da Casa Banzeiro Econômico

Dívida pública não é bicho-papão. Então por que o pobre é sempre o primeiro a pagar?

Marcos Oliveira por Marcos Oliveira
30 de junho de 2025
em Banzeiro Econômico
Dívida pública não é bicho-papão. Então por que o pobre é sempre o primeiro a pagar?

Imagem ilustrativa

Muita gente acredita que um país não pode gastar mais do que arrecada, que a dívida pública precisa ser menor que o PIB, que o governo tem que “fechar as contas como uma dona de casa”. Mas isso nem sempre é verdade. Países ricos, como Japão, Estados Unidos e Canadá, vivem há décadas com dívidas maiores que seus próprios PIBs e continuam investindo, crescendo e inovando. Por exemplo, a dívida pública do Japão equivale a 237 por cento do PIB, a dos Estados Unidos é de 124 por cento, enquanto no Canadá chega a 111 por cento.

Isso porque a questão não está no tamanho da dívida, mas em como o dinheiro é usado. Se o gasto público gera empregos, fortalece a saúde, melhora a educação, garante moradia e estimula o crescimento, ele é positivo. Um país não funciona como uma casa que precisa fechar o orçamento no azul todo mês. Ele dispõe de ferramentas como crédito, política fiscal e investimento público para crescer mesmo com dívidas altas.

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Agora, se no Brasil essa preocupação com “equilibrar as contas” é tão grande, por que o corte é sempre em cima de quem tem menos?

É necessário ressaltar que sim, em alguns momentos, o governo precisa ajustar o orçamento. O Brasil é um país enorme, com uma população diversa e cheia de desafios. Gastar muito com saúde, educação, segurança e assistência social não é problema, é necessidade. O problema começa na escolha de onde cortar.

Nos últimos dias, após o Congresso barrar a reoneração do IOF sobre câmbio, o que vai gerar uma perda bilionária de arrecadação, o governo se vê diante de um desafio: ou corta gastos ou encontra uma nova fonte de receita. E aí começa o dilema de sempre.

O governo pode tentar enfrentar os supersalários, as aposentadorias privilegiadas, os subsídios bilionários ao empresariado, ou cortar onde sempre cortam, no salário-mínimo, nos programas sociais, no investimento público.

Infelizmente, já sabemos qual caminho costuma vencer. Porque no Brasil o corte nunca vem de cima. Nunca é no número de deputados. Nunca é no fundo partidário. Nunca é nos auxílios e verbas privilegiadas do alto escalão. O arrocho vem no básico: comida, transporte, saúde e educação.

Sabe o mais contraditório? É que o mesmo Congresso que diz proteger o povo ao barrar um imposto, aprova sem dificuldade o aumento do número de deputados federais, gerando mais despesas com salários, gabinetes, verbas e fundo partidário.

Dizem defender a população com uma mão, enquanto com a outra aumentam os custos que todos terão que pagar. Quem acaba pagando essa conta, mais uma vez, são os mais vulneráveis.

Esse problema não é exclusividade do Executivo, e o Congresso não tem dado sinais claros de controle sobre esses gastos crescentes. Muitas decisões importantes são tomadas no Legislativo, e nem sempre são alinhadas com o interesse da maioria da população.

Por isso, é fundamental que deixemos de olhar apenas para o presidente e passemos a entender quem realmente decide o rumo das políticas públicas no país. Deputados, senadores e bancadas inteiras que votam contrapropostas que poderiam beneficiar o povo, mesmo dizendo o contrário. Essa é uma realidade que precisamos ter presente no momento do voto.

Quando se fala em responsabilidade fiscal, quem tem menos sabe exatamente o que vem pela frente: aumento de impostos, cortes em benefícios sociais, redução de investimentos nas áreas que mais precisam. Enquanto isso, grandes empresas seguem com suas isenções, altos salários continuam intocados, e a desigualdade aumenta.

O discurso do “não tem dinheiro” acaba valendo somente para os mais pobres.

Equilibrar as contas pode ser uma necessidade, sim. Mas isso deve ser feito com justiça fiscal, priorizando as áreas sociais e com decisões políticas claras. Quando o ajuste recai apenas sobre quem já vive com pouco, isso não é responsabilidade fiscal — é falta de compromisso com a justiça social.

 

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