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Home Coluna da Casa PsicologicaMente
  • Depressão: o sofrimento invisível que precisa ser levado a sério

    Francisco Souza por Francisco Souza
    25 de agosto de 2025
    em PsicologicaMente

    A depressão não é apenas uma “tristeza que vai passar”. É um transtorno mental sério, de alta prevalência, que compromete o bem-estar emocional, físico e social de milhões de pessoas.

    No Brasil, mais de 15% da população enfrentará episódios depressivos ao longo da vida, e cerca de 10,4% já convivem com a doença em serviços de atenção primária. Em pessoas com doenças crônicas, como câncer ou infarto, os índices ultrapassam 30%. O país, inclusive, lidera o ranking de prevalência de depressão na América Latina, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).

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    Dados recentes de 2025 também revelam que 34% dos brasileiros relatam sentimentos frequentes de angústia, e 54% consideram a saúde mental o principal problema de saúde no país. Além disso, os afastamentos por transtornos mentais aumentaram 134%, um indicativo alarmante do impacto no mundo do trabalho.

    Nos Estados Unidos, o cenário também preocupa. Em 2021, 8,3% dos adultos tiveram ao menos um episódio de depressão maior no ano anterior, e 18,4% relataram já ter recebido esse diagnóstico em algum momento da vida. Entre adolescentes, o número é ainda mais alto: 20,1% dos jovens de 12 a 17 anos enfrentaram episódios depressivos, 29,2% entre as meninas.

    Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, tornando-a a principal causa de incapacidade no mundo.

    Sinais de alerta: como reconhecer a depressão

    Os sintomas da depressão podem variar, mas alguns sinais são comuns e merecem atenção:

    Tristeza profunda e persistente;

    Falta de energia e apatia;

    Dificuldade de sentir prazer (anedonia);

    Alterações no sono e no apetite;

    Sentimento de culpa ou inutilidade;

    Pensamentos de morte ou suicídio;

    Dificuldade de concentração e tomada de decisões.

    Esses sinais se refletem no comportamento, nos relacionamentos e no rendimento profissional. Em casos graves, até mesmo atividades básicas como tomar banho, comer ou sair da cama se tornam um desafio.

    Ferramenta de rastreio: perguntas que salvam vidas

    Você pode fazer a si mesmo (ou a alguém próximo) as seguintes perguntas iniciais:

    Você vem tendo pouca energia?

    Você vem tendo perda de interesse pelas coisas?

    Você vem tendo perda de confiança em si mesmo?

    Você tem se sentido sem esperança?

    Se a resposta for “sim” para qualquer uma, avance com estas:

    Você tem tido dificuldade de concentração?

    Notou perda de peso ou apetite?

    Ou tem comido mais do que o habitual, mesmo sem fome?

    Você tem dormido pouco, acordando muito cedo ou tendo sono fragmentado?

    Ou tem dormido demais, com dificuldade de sair da cama?

    Você sente que está mais lento ou mais devagar para pensar ou agir?

    Você tende a se sentir pior pela manhã?

    Se houver três ou mais respostas positivas, o teste é considerado positivo para depressão (com sensibilidade de 85% e especificidade de 90%, segundo Goldberg e validadores brasileiros).

    Esse rastreio é apenas um sinal de alerta, mas pode ser um divisor de águas. Ele ajuda a romper o silêncio, estimular a busca por ajuda e salvar vidas.

    Gravidade e impacto funcional

    A gravidade da depressão é medida pela capacidade da pessoa de manter suas atividades habituais:

    Em quadros leves, há prejuízo no lazer e relações pessoais.

    Em quadros moderados, afeta o trabalho, os estudos e responsabilidades.

    Em quadros graves, até os cuidados pessoais e a manutenção da vida são comprometidos.

    Pacientes com depressão grave podem apresentar risco aumentado de suicídio, que varia entre 2,2% e 8,6%, conforme o grau de sofrimento envolvido.

    A depressão no cérebro: o que a ciência já sabe

    A depressão não é só tristeza ou emoção, também envolve mudanças reais no funcionamento do cérebro.

    Durante muito tempo, acreditava-se que a depressão era causada apenas pela falta de serotonina, uma substância que ajuda a regular o humor. E realmente, muitos remédios usados no tratamento da depressão atuam para aumentar essa substância. Mas hoje sabemos que não é tão simples assim.

    Pesquisas mais recentes mostram que esses medicamentos fazem mais do que apenas aumentar a serotonina. Eles ajudam o cérebro a se recuperar, se adaptar e criar novas conexões, um processo chamado neuroplasticidade.

    Nesse processo, o corpo ativa outras substâncias importantes, como:

    BDNF, que ajuda os neurônios a se fortalecerem e se renovarem;

    Proteína p11, que melhora a comunicação entre áreas cerebrais envolvidas nas emoções;

    CREB, um fator que regula genes ligados ao equilíbrio emocional.

    Os cientistas também descobriram que algumas regiões do cérebro ficam com funcionamento mais baixo durante a depressão, como:

    o córtex pré-frontal (ligado ao raciocínio e à tomada de decisões);

    o hipocampo (relacionado à memória e à regulação das emoções);

    e outras áreas como a amígdala cerebral, o núcleo accumbens e o hipotálamo, que ajudam a controlar o prazer, o estresse e o sono.

    Ou seja, quem está deprimido não escolhe se sentir assim. O que acontece é que o cérebro perde, temporariamente, sua força para lidar com as emoções, as pressões do dia a dia e até com pequenas frustrações. A boa notícia é que isso pode ser tratado e recuperado com apoio profissional, remédios, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.

    Resiliência e resposta individual ao sofrimento

    Nem todo mundo adoece da mesma forma. Algumas pessoas enfrentam grandes tragédias e conseguem seguir, outras desenvolvem depressão diante de situações que seriam consideradas “leves” por outros.

    Quando o adoecimento vem de um evento de ameaça real, chamamos de estressor psicossocial. Quando a resposta é desproporcional ao estímulo, usamos o termo fator desencadeante, o que evidencia a importância das vulnerabilidades internas.

    Aqui entra a resiliência, a capacidade de enfrentar as adversidades, se adaptar e voltar ao estado de equilíbrio. E essa capacidade pode ser desenvolvida. A psicoterapia é um dos caminhos mais eficazes para isso.

    Terapia Cognitivo-Comportamental: reestruturando o olhar sobre si mesmo

    A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais bem embasadas cientificamente para tratar a depressão.

    Seu foco principal é identificar e modificar crenças distorcidas que geram sofrimento. Muitos pacientes deprimidos acreditam que são um fardo, que o mundo está contra eles, ou que o futuro será sempre ruim. Essas crenças são chamadas de pensamentos automáticos disfuncionais.

    A TCC trabalha para:

    Tornar esses pensamentos conscientes;

    Discutir sua veracidade;

    Desenvolver novos padrões de pensamento mais realistas e saudáveis;

    Encorajar comportamentos de ativação (como voltar a fazer atividades prazerosas).

    Estudos clínicos mostram que a TCC é tão eficaz quanto antidepressivos em muitos casos, e a combinação dos dois costuma gerar os melhores resultados.

    Depressão tem tratamento. E tem esperança.

    A depressão é uma das maiores causas de sofrimento da atualidade. Mas é tratável. Com informação, acolhimento e acompanhamento profissional, é possível sair do buraco escuro e reencontrar sentido para a vida.

    Se você está passando por isso, ou conhece alguém que está, não minimize. Não silencie. Busque ajuda.

    O primeiro passo para melhorar é reconhecer que você merece ser cuidado.


    Francisco Souza

    Psicólogo | CRP 24/02932

    Instagram: @psifranciscosouza

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