Antigo espaço será reflorestado e poderá se tornar um parque
A Prefeitura de Rio Branco criou uma comissão de trabalho com o objetivo de encerrar as atividades do aterro de inertes. Composta pelas secretarias de Zeladoria, Meio Ambiente, Infraestrutura, Planejamento e Defesa Civil, a comissão finalizar o processo até dia 31 de dezembro deste ano.
A área do lixão possui mais de 20 anos de criação e tem cerca de 3 hectares. Diariamente chegam cerca de 400 toneladas de entulho, entretanto, já era para o aterro ter sido desativado a pelo menos 4 anos.
A comissão de trabalho busca um novo local para receber o aterro de inertes de Rio Branco, e para isso, é necessário que o ambiente siga alguns critérios, como: ter pelo menos 20 hectares; estar de acordo com o plano diretor, respeitar as normas ambientais e ser distante de áreas populacionais.
“A comissão tem visitado alguns locais, e a partir daí vai ser feita uma análise para que se possa definir a área de acordo com as leis ambientais e com as leis que regem os aterros sanitários”, explica o secretário de Zeladoria de Rio Branco, Joabe Lira.

Uma das complicações para mudar o aterro de local é a incidência de focos de incêndio no antigo espaço, que sofre o ano inteiro com esse problema. “O incêndio nesta área é espontâneo e acontece no subterrâneo, e a gente vai estar aqui para auxiliar a prefeitura de Rio Branco através da Defesa Civil”, esclarece o major Francisco Cassiano.
Está programado que o antigo espaço do aterro será alvo de projetos de reflorestamento, e até mesmo transformar o local em um parque. Quem está preocupado com a nova mudança são os catadores que tiram o sustento trabalhando no aterro, eles alegam não ter recebido informações se estarão incluídos no novo local que será ativado.
“No momento nossa situação é de preocupação, porque é daqui que levamos o sustento para as nossas casas e para os nossos filhos”, afirma a catadora de materiais recicláveis, Zeneide dos Santos.

