No Brasil, companhia já opera o aeroporto de Salvador, na Bahia
Após leilão realizado na bolsa de valores em São Paulo, na última quarta-feira (7), os aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul serão administrados pelos próximos 30 anos pela a empresa Vinci Airports.
Ao total foram leiloados 22 aeroportos divididos em três blocos. Na região norte serão: Manaus e Tabatinga, no Amazonas; Porto Velho, em Rondônia; Boa Vista, em Roraima; e Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre. Os aeródromos foram arrematados com um lance de R$ 420 milhões.
A empresa francesa Vinci Airports é uma das maiores operadoras de aeroportos do mundo, além de agora administrar mais sete aeródromos arrematados no último leilão, a empresa também cuida de campos de aviação espalhados em países como: França; Portugal; Japão e Chile.
Crítica
Segundo a deputada federal Perpétua Almeida do PCdoB, o momento era inadequado para tratar da venda dos aeroportos do estado, já que o país se aproxima cada vez mais próximo da marca de 100 mil mortos pela covid-19.
“Infelizmente, estão mais preocupados em privatizar aeroportos, inclusive no interior da Amazônia, como é o caso de dois aeroportos no Acre, do que em salvar vidas durante uma Pandemia. Isso só vai gerar mais demissão no momento de maior desemprego do país e aumento de taxas para o cidadão pagar. O prejuízo vai para o bolso das pessoas. O governo não deveria estar preocupado, agora, em entregar o nosso patrimônio para a iniciativa privada. Deveria é garantir vacinas para o povo e salvar vidas nesta Pandemia”, ressaltou Perpétua.




