Estado ainda vai passar pelos meses mais críticos do verão amazônico
Por conta da escassez de chuva, o rio Acre atingiu a marca de 2,85 metros nesta terça-feira (15), se tornando a menor marca em 5 anos.
O baixo volume também indica que as represas, açudes, poços e igarapés também estão com os seus níveis comprometidos.
“O nível do rio Acre é apenas um termômetro de todo o cenário do estado e do município, nó também temos um baixo nível nas represas que abastecem a agricultura e nos poços que abastecem as famílias” explica o coordenador da Defesa Civil, Major Falcão.
O mês de maio choveu menos da metade do que era esperado, o equivalente a 90 milímetros de chuva e junho não apresenta sinais de melhora. O Acre esta apenas no início do verão amazônico, segundo o major os meses mais críticos são julho, agosto e setembro.
“Nesse momento nós teremos todas as consequências da ausência de chuva e das altas temperaturas, então isso aumenta o número de queimadas urbanas e rurais” alerta Falcão.
Só em Rio Branco, pelo menos 500 ocorrências de incêndios florestais já foram geradas, por conta do tempo seco, os órgãos de controle e fiscalização ambiental buscam formas de amenizar a situação.
