Com 1,49m, situação ainda pode se agravar
Hoje os acrianos acordaram com a triste notícia que o rio Acre, única fonte de água para mais de 350 mil habitantes da capital, registrou a menor cota da história 1,49m.
Nos últimos dias o rio tem apresentado uma baixa, de em média, 4 centímetros por dia e em alguns pontos a navegação só é permitida para barcos pequenos. À noite também, nada de embarcações na água. Com a visibilidade pior, o risco de acidentes e afogamentos aumenta.
Essa já é a maior seca registrada da história do Acre e a previsão é de pouca chuva até outubro. Com isso, o nível do rio deve continuar baixando e o racionamento de água pode atingir toda a população de Rio Branco. O governo estuda a possibilidade de decretar estado de calamidade pública.
No início do mês, já havia sido decretada situação de emergência por causa da seca.
Pelo histórico da Defesa Civil, a menor profundidade já alcançada pelo rio Acre havia sido de 1,50m, em setembro de 2011.
Com a estiagem, as queimadas se espalham: foram oitocentas, de janeiro a julho, segundo o corpo de bombeiros. Crescimento de 300% comparado ao mesmo período do ano passado. Em muitos lugares da cidade o verde deu lugar ao cinza. Resultado: a fumaça atinge ruas e casas e deixa o tempo ainda mais seco.
“Infelizmente nós temos um aumento significativo das queimadas urbanas e rurais, fazendo com que todo o meio ambiente venha a sofrer com isso, porque aumenta a temperatura e vai afetar a saúde, o patrimônio e a própria vida de cada um de nós.” Disse o Major do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão.
