Eles pedem justiça e fim do uso de armas associado à bebida
Familiares e amigos de Rafael Frota realizaram o manifesto pacífico ao lado do Palácio Rio Branco, na Avenida Getúlio Vargas, na manhã desta quinta-feira (21).
Com blusas, faixas e panfletos, eles buscavam apoio da população para pedir justiça na morte do estudante, durante uma confusão numa boate da capital. O acusado do crime é o policial federal Victor Manuel Campelo, que ao se envolver em uma briga, disparou 4 tiros com sua arma de fogo. Um deles atingiu Rafael que morreu horas depois no Pronto-socorro.
O agente continua preso na superintendência da Polícia Federal, mas a família teme que esse caso fique impune. “Ele tirou a vida deum ser humano, ele matou o meu filho então ele tem que pagar por isso.” Disse a mãe de Rafael, Neide Chaves.
As pessoas nas ruas eram abordadas e manifestaram solidariedade a família. O pai do jovem relata que ainda é difícil aceitar que tudo isso ocorreu.
Para minimizar a dor, a família pede também, que a mistura álcool e arma seja evitada em qualquer situação para que não surjam outras vítimas. “Quem bebe não deve usar uma arma, é igual quem dirige, que não deve beber, a pessoa quando está bebendo ela fica mais corajosa, fica mais afoita completamente diferente do que ela é na realidade, então se ela está armada, é um motivo pra causar uma desgraça, como causou nessa boate.” Explicou Neide.
No dia 23 se encerra o segundo prazo para o julgamento. Se ele for estendido, somente no próximo mês o inquérito deverá ser finalizado. O crime aconteceu no dia 2 de julho,o coordenador da Delegacia de Flagrantes, Rodrigo Nol, pediu a prorrogação de mais 10 dias para concluir o inquerito, agora ele estuda a possibilidade de pedir mais 10 dias, já que não conseguiu reunir as provas necessárias. Até que tudo seja esclarecido, a família de Rafael deve realizar mais manifestos para chamar a atenção das autoridades.
