72% do foco de infestação predial está dentro das residências
Um imóvel abandonado no Centro de Rio Branco está infestado de focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de várias doenças. Além disso, o local serve de abrigo para usuários de drogas.
O prédio fica na Avenida Ceará, mesmo local onde funcionou por muitos anos um restaurante de comida chinesa. O portão foi arrombado e pra chegar ao ponto que originou a reportagem, é preciso passar por um corredor estreito.
Nos fundos, encontramos um lugar abandonado, que mesmo em situação deplorável, é abrigo para usuários de drogas e moradores de rua. Inclusive, no final do ano passado, uma pessoa foi encontrada morta no local. A vítima, um mendigo foi esfaqueado.
Mesmo assim, o imóvel está aberto a quem queira entrar. Quem também encontrou guarida no espaço foram mosquitos da dengue. O Aedes Aegypti, transmissor também da febre Chikungunya e Zica Vírus, tem todas as condições possíveis de procriação. Piscina abandonada, poço aberto, algumas caixas d’água sem tampa e muito lixo formam o cenário do descaso.
Um detalhe é que o imóvel fica há poucos metros da maternidade Bárbara Heliodora. Tendo em vista a preocupação das gestantes com o contágio do Zica vírus, a proximidade com tantos focos do mosquito Aedes Aegipty torna o problema ainda mais grave.
O problema não é exclusividade do imóvel abandonado. O vizinho da direita está com a caixa d’água sem tampa. Do outro lado, o imóvel também tem uma piscina. Sabe-se que está abandonada pela coloração verde da água e pelo lixo espalhado.
Além da proximidade com a maternidade, os imóveis que oferecem condições para proliferação do mosquito da dengue também ficam há poucos metros de um ponto de ônibus, que em horários de pico vive lotado de passageiros. Quem trabalha na localidade tem motivos de sobra pra se preocupar.
Poder Público
A Secretaria Municipal de Saúde tomou conhecimento da denúncia através da reportagem da TV Gazeta. Nesses casos, segundo a secretária adjunta, Jesuíta Arruda, quando o imóvel é particular, o Ministério Público e a Vigilância Epidemiológica são chamados para que as providências sejam tomadas. “Se não conseguimos encontrar o dono, o Ministério Público nos auxilia a ingressar para fazer a vistoria necessária”, explicou.
A secretária informou que está trabalhando em parceria com nove imobiliárias da capital, para garantir o acesso e a fiscalização da limpeza dos prédios particulares que estão para alugar.
O índice de infestação predial de Rio Branco que equivale à relação entre o número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito e o montante de residências pesquisadas é de 3,18%. Isso coloca a capital em situação de alerta. “A gente detectou que 72% do foco de infestação predial está dentro das residências não só de quem mora mas acima de tudo esses que estão sem moradores temporariamente”, afirmou.
Até o final de semana, será divulgado um novo índice, que calcula a situação dos últimos três meses. A dengue especificamente, que mais acomete a população, está com 13% de confirmações. Ou seja, de cada 100 pessoas que procuraram as unidades com suspeita da doença, 13 tiveram a confirmação.
Um imóvel abandonado no Centro de Rio Branco está infestado de focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de várias doenças. Além disso, o local serve de abrigo para usuários de drogas.
O prédio fica na Avenida Ceará, mesmo local onde funcionou por muitos anos um restaurante de comida chinesa. O portão foi arrombado e pra chegar ao ponto que originou a reportagem, é preciso passar por um corredor estreito.
Nos fundos, encontramos um lugar abandonado, que mesmo em situação deplorável, é abrigo para usuários de drogas e moradores de rua. Inclusive, no final do ano passado, uma pessoa foi encontrada morta no local. A vítima, um mendigo foi esfaqueado.
Mesmo assim, o imóvel está aberto a quem queira entrar. Quem também encontrou guarida no espaço foram mosquitos da dengue. O Aedes Aegypti, transmissor também da febre Chikungunya e Zica Vírus, tem todas as condições possíveis de procriação. Piscina abandonada, poço aberto, algumas caixas d’água sem tampa e muito lixo formam o cenário do descaso.
Um detalhe é que o imóvel fica há poucos metros da maternidade Bárbara Heliodora. Tendo em vista a preocupação das gestantes com o contágio do Zica vírus, a proximidade com tantos focos do mosquito Aedes Aegipty torna o problema ainda mais grave.
O problema não é exclusividade do imóvel abandonado. O vizinho da direita está com a caixa d’água sem tampa. Do outro lado, o imóvel também tem uma piscina. Sabe-se que está abandonada pela coloração verde da água e pelo lixo espalhado.
Além da proximidade com a maternidade, os imóveis que oferecem condições para proliferação do mosquito da dengue também ficam há poucos metros de um ponto de ônibus, que em horários de pico vive lotado de passageiros. Quem trabalha na localidade tem motivos de sobra pra se preocupar.
Poder Público
A Secretaria Municipal de Saúde tomou conhecimento da denúncia através da reportagem da TV Gazeta. Nesses casos, segundo a secretária adjunta, Jesuíta Arruda, quando o imóvel é particular, o Ministério Público e a Vigilância Epidemiológica são chamados para que as providências sejam tomadas. “Se não conseguimos encontrar o dono, o Ministério Público nos auxilia a ingressar para fazer a vistoria necessária”, explicou.
A secretária informou que está trabalhando em parceria com nove imobiliárias da capital, para garantir o acesso e a fiscalização da limpeza dos prédios particulares que estão para alugar.
O índice de infestação predial de Rio Branco que equivale à relação entre o número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito e o montante de residências pesquisadas é de 3,18%. Isso coloca a capital em situação de alerta. “A gente detectou que 72% do foco de infestação predial está dentro das residências não só de quem mora mas acima de tudo esses que estão sem moradores temporariamente”, afirmou.
Até o final de semana, será divulgado um novo índice, que calcula a situação dos últimos três meses. A dengue especificamente, que mais acomete a população, está com 13% de confirmações. Ou seja, de cada 100 pessoas que procuraram as unidades com suspeita da doença, 13 tiveram a confirmação.
