Tradição de fim de ano aquece mercado
Um dos mais tradicionais pontos de venda de fogos de artifício de Rio Branco está otimista com o reveillon. O proprietário, Tancredo Lima, deixou de lado a crise e aumentou em 30% o estoque, em relação ao ano passado. Chefe como é conhecido, não reclama das vendas. “Pra mim, as vendas foram bem melhores que no ano passado”, ressalta.
A disposição da clientela estão caixas com até 3600 tiros. Apesar da variedade, a caixa com 12 morteiros por 1 é a mais vendida. Os fogos de artifício com cores também são bastante procurados. A expectativa é tão otimista, que o Chefe vai estender o atendimento no dia 31. “Enquanto tiver cliente o bazar tá aberto. Por que tem pessoas que não tem condições de vir de dia então vêm à noite”, explica.
O comércio de fogos de artifício está aquecido e pra garantir uma festa de reveillon com segurança, o Corpo de Bombeiros orienta para alguns procedimentos indispensáveis pra quem vai soltar rojões.
Cuidados
Segundo o Major Miranda, do Corpo de Bombeiros, apenas quem tem conhecimento do produto pode utilizá-los. Iniciantes devem observar para em outro momento soltar os rojões. Ele reforça que crianças jamais podem brincar com o artefato, que é explosivo, podendo causar acidentes como queimaduras em face, mãos e olhos. “Pode haver até amputação inclusive, por isso é preciso bastante cuidado ao manusear fogos de artifício”, alerta.
Uma dica importante que o consumidor deve observar é a lista de instruções que fica na embalagem dos fogos de artifício. Por isso, a orientação é para não comprar rojões avulsos. Após a leitura das instruções, outros detalhes são importantes. “O fabricante especifica o modo de usar com instruções de como montar o artefato. O artefato deve ser montado com três ou quatro foguetes com o estopim em posição contrária um do outro. O lacre deve ser rompido somente na hora que for ser utilizado. Apenas o estopim da parte superior deve ser acionado”, explica.
Na hora de estourar o rojão, a posição de quem manuseia o produto também deve ser observada. “Quem for fazer a soltura deve virar o rosto em sentido contrário de onde estendeu a mão. Isso para prevenir que a faísca sai do estopim atingindo a pessoa”, acrescenta.
Apesar do risco, o corpo de bombeiros não registrou no ano passado ocorrências de acidentes causados no momento da queima de fogos de artifício. Isso não significa que não aconteceram, por que muitas vítimas são encaminhadas diretamente à unidades de saúde, sem acionar os bombeiros, como acontecia antigamente. Portanto, todo cuidado é pouco. Seguindo essas orientações com responsabilidade, é possível garantir uma passagem para o novo ano, com segurança.
