Lojistas esperam que trocas gerem novas vendas
O período de trocas já começou, mas não surpreendeu os comerciantes. Segundo lojistas do ramo varejista, poucos clientes estão retornando para substituir produtos. O Procon alerta, que existem regras nessa fase das compras, que precisam ser observadas.
Os dias que sucedem o natal costumam reaquecer o comércio varejista, por que muita gente retorna para trocar o presente que não deu certo. Mas o movimento ainda é fraco na maioria das lojas de Rio Branco. “Tá bem tranquilo por enquanto. Nada de troca”, explica a vendedora Dayane Barros.
Segundo o gerente comercial Júnior Fontenelle, em relação ao que foi vendido, as trocas são poucas. “Acho que o pessoal acertou no presente. Poucas trocas”, disse.
Os vendedores acreditam que ao longo da semana, as trocas intensifiquem, também será uma oportunidade de vender mais. “Às vezes com a troca você acaba fazendo uma venda”, argumenta a vendedora Suzy Rocha.
É lei!
Quem comprou por telefone ou internet, por exemplo, tem o prazo de 7 dias após o recebimento do produto para desistir, ou não, da compra. É o que diz o artigo 49 do Código de defesa do consumidor, sobre o período de arrependimento. No caso das lojas físicas, o Procon orienta aos consumidores a não esquecer da nota fiscal para fazer a troca.
Segundo o código de defesa do consumidor o estabelecimento comercial só é obrigado a trocar produtos em caso de defeito. Não existe um prazo específico para isso, mas o reparo ou a troca deve acontecer em no máximo 30 dias. Agora, quando o problema é insatisfação, por exemplo, em relação à cor, modelo ou tamanho, a substituição do produto depende do entendimento entre o consumidor e o fornecedor. “Para o fornecedor a gente sempre orienta dependendo da situação do produto, que faça a troca, para não perder o cliente. Para o consumidor, se não for por questão de tamanho, por exemplo, que vá o mais rápido a loja pra fazer a troca. Tem gente que demora demais e isso dificulta para o fornecedor”, recomenda o fiscal do Procon, Rommel Queiroz.
Na rede de lojas de calçados e materiais esportivos, que Júnior Fontenelle gerencia, a regra é fazer a troca, quando o motivo for insatisfação.
