A participação do Acre na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29) foi marcada por contribuições significativas nos debates realizados no espaço do Consórcio da Amazônia Legal. Na quinta-feira (14), os principais temas discutidos foram a repartição de benefícios de projetos de créditos de carbono – incluindo o REDD+ e iniciativas judiciais – e os programas de desenvolvimento de bioeconomia, áreas em que o Acre se posiciona como referência.
Entre os representantes do governo acreano, estiveram presentes os secretários de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, e de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias. Este último apresentou dois projetos voltados ao turismo regenerativo, destacando a necessidade de alinhar o setor ao enfrentamento das mudanças climáticas.
“A Secretaria de Turismo trouxe para a COP dois projetos no segmento de turismo regenerativo. Sabemos que o turismo não pode apenas se adaptar às mudanças climáticas, mas deve regenerar e entregar ao turista uma experiência que valorize e recupere as áreas impactadas”, explicou Marcelo Messias.
O coronel Charles, comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Acre, também participou das discussões, enfatizando a integração entre preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico. “O Estado do Acre está fazendo sua parte quando o assunto é preservação, cuidado com a vida e manutenção da floresta em pé. Contudo, é necessário apoio para que possamos continuar esse trabalho e evitar que a população sofra ainda mais com os impactos das mudanças climáticas, que têm causado grandes desastres e afetado as comunidades acreanas.”
A vice-governadora Mailza Assis reforçou o compromisso do Estado em buscar soluções que conciliem conservação ambiental e desenvolvimento econômico. “Adaptação, regeneração e exploração sustentável são fundamentais. Precisamos explorar nossas riquezas de maneira que preservemos o meio ambiente, mas também garantamos o fortalecimento econômico do Acre.”
A participação do Acre na COP29 reafirma o compromisso do Estado com a preservação da Amazônia e o desenvolvimento sustentável, oferecendo ao mundo soluções que conciliam economia, justiça social e conservação ambiental.
Com informações do repórter Marilson Maia para TV Gazeta
